Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Parreira, Andrea Tame |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-22072013-160025/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi examinar a influência das propriedades sintática e semântica do estímulo musical sobre a estimação subjetiva de tempo, empregando-se trechos da peça Quadros de uma Exposição do compositor russo Modest Musorgsky. De acordo com pesquisas preliminares, foi elaborada a hipótese de que estas propriedades exerceriam influências distintas sobre a estimação de tempo. Participaram do estudo 180 estudantes brasileiros universitários, de ambos os sexos, sem estudo sistemático em música, com idade entre 18 a 35 anos. Os participantes (n= 180) foram divididos em 3 grupos: com informação sintática (SI), com informação semântica (SE) ou com informação ausente (IA) sobre trechos da peça. Cada participante, imediatamente após a informação, ouvia a Promenade1 da peça original. Imediatamente após estas escutas, o participante foi instruído a reproduzir a duração da Promenade usando um teclado de computador. Na fase seguinte, todos os participantes recebiam informações correspondentes a seu grupo, precedendo as apresentações dos trechos Gnomus e Bydlo. As Promenade2 e Promenade4, seguiam respectivamente estes trechos musicais. O participante era instruído a reproduzir novamente a duração da Promenade ouvida. Cada grupo foi dividido em subgrupos P2 e P4, em função da ordem de apresentação dos estímulos Gnomus-Promenade2 e Bydlo-Promenade4 (P2SI, P2SE, P2IA, P4SI, P4SE, P4IA).Os resultados mostraram um efeito de ordem de apresentação das Promenades; portanto, a análise dos dados foi feita empregando-se apenas o primeiro estímulo apresentado ao participante. Os resultados mostraram que a estimação temporal do grupo com informação sintática da Promenade2 apresentou duração menor que a do grupo com informação semântica. Os resultados também mostraram que a estimação temporal do grupo com informação sintática da Promenade4 apresentou duração menor quando comparada com a dos grupos com informação semântica ou informação ausente. Além disso, a comparação da estimação temporal dos participantes com duração real dos estímulos indica que houve subestimação para os participantes dos três grupos da Promenade4 e apenas para os participantes do grupo sintático da Promenade2. Assim, os resultados indicam que houve influência de aspectos cognitivos percebidos durante a escuta dos trechos musicais genuínos empregados na percepção temporal. Esta influência pode estar associada, principalmente, a aspectos cognitivos musicais de larga-escala (modo e andamento) e verbais (sintáticos e semânticos). |