Opinião de Imprensa: tipologias de argumentos em editoriais do jornal O Estado de S. Paulo sobre a prefeitura de São Paulo entre 2013 e 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lopes, Nadini de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-28092023-154827/
Resumo: A presente pesquisa pretendeu estudar a prática editorial do jornal O Estado de S. Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores) entre 2013 e 2016, no município de São Paulo, para verificar se o veículo adotou viés partidário, contrariando os seus próprios cânones. O objeto de análise (corpus) foi formado pelos 281 editoriais publicados pelo diário que comentaram atos ou pronunciamentos do prefeito. No curso da investigação, identificaram-se três principais tipos de argumentos empregados: o Argumento da Razão Legal, o Argumento da Ética Pública e o Argumento dos Valores Eletivos. A partir dos três, desenhouse a tipologia do argumento. Para fins de comparação, foram quantificados e analisados os editoriais do jornal O Estado de S. Paulo durante a segunda gestão do prefeito Gilberto Kassab entre 2009 e 2012 (Democratas de 2007 a 2011 e Partido Social Democrático a partir de 2011) e do diário Folha de S.Paulo na gestão de Fernando Haddad. Para melhor compreender a formação da cultura jornalística no Brasil, e o modo como ela separa o editorial (texto opinativo) do noticiário (texto informativo), esta pesquisa estudou a formação da imprensa em Portugal. Ao fim, a análise empreendida segundo os parâmetros de Lawrence Bardin (2016) revelou que houve assimetria quantitativa no tratamento editorial dedicado a Fernando Haddad, com forte adjetivação negativa, mas não detectou argumentos falaciosos ou mentirosos nas críticas dirigidas a ele.