Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Faustino, Ruth |
Orientador(a): |
Medeiros, Maria Assunção Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS CURRAIS NOVOS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28575
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Resumo: |
Sabemos que ainda há muito o que se estudar e pesquisar no ensino de Língua Portuguesa com o intuito de melhorar a prática didática, principalmente, no Ensino Fundamental. Diante disso, se faz necessário um trabalho mais específico na área de produção textual visto que os alunos apresentam muitas dificuldades de articulação de ideias e, isto fica mais evidenciado nos gêneros textuais argumentativos. Face ao exposto, nosso objeto de pesquisa é a construção da argumentação em textos produzidos pelos alunos em sala de aula. Como objetivo geral, procuramos analisar o processo argumentativo na construção do gênero textual Editorial escrito por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Quanto aos objetivos específicos, procuramos identificar as estratégias argumentativas utilizadas pelos alunos na produção do gênero textual Editorial. Também descrevemos os uso e funções dos operadores argumentativos utilizados pelos alunos em seus textos. Além disso, comparamos os textos da produção inicial e final quanto aos aspectos organizacionais da sequência argumentativa. Com relação à metodologia, nossa pesquisa constitui-se em uma pesquisa-ação, pois utilizamos como laboratório nossa própria sala de aula onde o professor/pesquisador e os alunos são os participantes do processo de investigação científica. Fundamentamos nosso trabalho nos estudos de alguns teóricos da Linguística Aplicada e da Linguística textual, dentre eles Marcuschi (2005, 2008); Koch (2016); Kock e Elias (2017, 2010); Antunes (2009, 2010), da Linguística Textual; Passarelli (2004) que trata do ensino da escrita na escola; Marcuschi (2008), com relação a gêneros textuais; Bakhtin (2003) sobre gêneros do discurso; Plantin (2008); Pinto (2010); Koch (2011) e Fiorin (2017), sobre Argumentação; Soares (2016); Melo (1985); Souza (2006), sobre Editorial; e a respeito da Sequência Didática (SD), com Dolz; Noverraz e Schneuwly (2004). Quanto aos resultados, pudemos constatar, após a intervenção com o emprego da SD, que os alunos não variam quanto ao tipo de operadores argumentativos na produção escrita, mas variam quanto a sua função argumentativa, embora demonstrem pouco conhecimento dessas marcas linguísticas, repetindo os mesmos operadores várias vezes ao longo do texto. Percebemos também, que os alunos empregam, em algumas situações, esses recursos da língua apresentando algumas dificuldades, comprometendo às vezes a argumentação do texto, pois não correspondem ao sentido discursivo nem ao valor semântico dessas expressões. Assim, concluímos que o trabalho com a produção textual argumentativa, no EF, necessita de mais atividades direcionadas ao uso e à compreensão dos elementos que entrelaçam os argumentos de persuasão, convencimento e de refutação. |