Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Guizzo, Maya Marui |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-19112024-123336/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta os resultados da pesquisa sobre \"tempos mortos\", termo empregado pela crítica francesa dos anos 1960, na análise dos primeiros filmes do diretor Michelangelo Antonioni (1912-2007). A fim de compreender o uso dos tempos mortos em função da crise das personagens, a investigação concentrou-se ainda na obra de Chantal Akerman (1950-2015), sobretudo, no longa-metragem Jeanne Dielman (1975), uma vez que o imobilismo da câmera, a proliferação de atos ordinários em cena e a longa duração dos planos atravessam a filmografia da artista e cineasta. A série de vídeos realizada ao longo da pesquisa buscou atualizar o termo, deslocando-o de seu contexto originário, do cinema moderno, para os anos vividos no Brasil, de 2020 a 2022. Tempos mórbidos. Compreender a utilização dessas soluções estéticas levou ao propósito de situá-las no campo das Poéticas Visuais, aproximando história do cinema e arte contemporânea, ao perseguir em suas interseções gestos de experimentação e resistência. |