Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Carlos Augusto Nunes |
Orientador(a): |
Weiss, Luise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13249
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Resumo: |
Minhas Mortes, é composta de uma série de urnas cerâmicas lacradas, que será apresentada conjuntamente com a Defesa da Tese de Doutorado em Artes e compreende as conseqüências artísticas do percurso de meu corpo poético após ter impresso meu corpo físico nas modelagens dos vazocorpos2 elaborados e construídos para o Mestrado, em 2003. Neste percurso, encontrei a morte, fonte de renovação e valorização de valores artísticos e subjetivos, síntese simbólica do corpo nas produções cerâmicas das culturas pré-coloniais da Bacia Amazônica. Interno às urnas e às cerimônias funerárias desta cultura, percebi o percurso de meu corpo nas artes e na cidade e elaborei poeticamente as minhas mortes. Poética de um corpo que se extingue e recria, ciclicamente, entre o contemporâneo e o pré-colonial, entre o subjetivo e o relacional. Elaborei e construí minha produção cerâmica como recipiente lacrado de conteúdo omitido, um objeto artístico de conceito formulado, inútil à função utilitária e amplo de percepção poética. A produção artística e a palavra percorreram os processos criativos e teóricos com olhares distintos. Ambas tornaram-se um todo indissociável ao suprirem uma a ausência da outra; a produção buscou o conceito e a história, a teoria desejou-se criação, representação poética contextualizada e não a mediação do objeto ausente. |