Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Marinelli Filho, Marco Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-16102019-152646/
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Resumo: |
A intenção que motivou a idealização e a realização desta dissertação de mestrado foi a de demonstrar a possibilidade de uma fenomenologia da língua e do signo linguístico. A fenomenologia em questão é a definida por Martin Heidegger como um deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo (2015, p.74); é, em outros termos, o interpretar que, ao analisar e explicar algo, revela-o ao enunciá-lo. E o que a fenomenologia deixa e faz ver é o ser que é sempre ser de um ente. Uma fenomenologia da língua e do signo linguístico seria, portanto, o deixar e fazer ver por si mesmo o ser da língua e o ser do signo, assumidos como entes. A forma imaginada para demonstrar a possibilidade dessa fenomenologia foi: encontrar interpretações de natureza fenomenológica em meio a interpretações fornecidas por autores que buscaram analisar a língua e o signo linguístico através da aplicação de uma metodologia essencialmente não-fenomenológica. Os autores selecionados foram Ferdinand de Saussure, Louis Hjelmslev, Roland Barthes, Umberto Eco e Izidoro Blikstein e a metodologia em questão é o estruturalismo linguístico. Em suma, o que qualifica o estruturalismo linguístico como metodologia é a intenção de compreender e explicar seus objetos através da projeção de um modelo de estrutura (ou modelo estrutural) sobre esses objetos; isto é, é a intenção de compreendê-los e explicá-los como se fossem estruturas correspondentes ao modelo de estrutura pré-estabelecido. Com isso, por partir de algo externo ao objeto (o modelo de estrutura) para analisá-lo e explicá-lo, o estruturalismo linguístico não o questiona e nem busca questioná-lo em seu próprio modo de ser. Logo, identificar argumentos de caráter fenomenológico, inconscientemente presentes, no interior de analises baseadas na metodologia do estruturalismo linguístico, é demonstrar a possibilidade de realização consciente de uma fenomenologia da língua e do signo linguístico. Para esses propósitos, a dissertação foi dividida em três partes. A primeira dedicada à introdução. A segunda dedicada à demonstração da viabilidade de uma fenomenologia da língua e do signo linguístico através da análise das obras dos cinco autores acima mencionados. E a terceira dedicada às considerações finais. |