Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rosana dos Santos |
Orientador(a): |
Milano, Luiza Ely |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/238374
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Resumo: |
Quando as possibilidades de comunicação não podem ser colocadas em palavras ou, ainda, quando elas se manifestam de maneira muito disforme, como estaria se organizando a língua? Foi a partir desse principal questionamento que a presente dissertação de mestrado ganhou vida. Movidas pela inquietação que a linguagem – logo, a língua – nos provoca constantemente, especialmente quando observamos e estudamos casos na clínica de linguagem, nos parece que a multimodalidade ocupa lugar de destaque nas produções sígnicas de sujeitos com dificuldades na oralização da fala. Nosso objetivo, neste trabalho, é poder propor um conceito de signo que abranja as diversas materialidades através das quais a língua possa vir a se atualizar, contemplando elementos multimodais – principalmente gesto e prosódia - atravessados pela leitura linguística de base saussuriana. Para isso, contamos com três capítulos abordando, nesta ordem, noções importantes à multimodalidade, ao signo linguístico saussuriano e, por fim, a uma possível teorização da proposta de signo multimodal. Nosso trabalho se baseia na interlocução entre aspectos teóricos e práticos, a qual conta com a revisão teórica de trabalhos que versam sobre a multimodalidade e o signo saussuriano, assim como a utilização de vinhetas clínicas oriundas de atendimentos fonoaudiológicos. Tais vinhetas foram coletadas em situações clínicas e registradas em diário de pesquisa, a fim de melhor ilustrar e amparar nossos deslocamentos teóricos-clínicos. Acreditamos que definir e validar o conceito de signo multimodal, a partir de uma leitura que suporte o diferente, é poder dar voz a quem coloca a língua em uso apoiando-se em diversos recursos comunicativos. Nesse sentido, o presente trabalho busca auxiliar a escutar e a atribuir valor ao que destoa do esperado, considerando a linguagem “multiforme e heteróclita” (SAUSSURE, 2012, p.41) em suas infinitas possibilidades de se fazer presente entre os sujeitos. |