As histórias mexicas coloniais: concepções de tempo e espaço (1530-1608)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Martins, Eduardo Henrique Gorobets
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23072018-173906/
Resumo: O objetivo desta dissertação é entender as concepções de tempo e espaço presentes nos códices mexicas produzidos no período colonial inicial, entendendo-as como parte das concepções de história desse povo. Para alcançar esse objetivo foram analisadas centralmente as representações de calendário e lugares políticos e de paisagem em cinco narrativas históricas contidas nos códices mexicas produzidos durante os séculos XVI e início do XVII: Boturini, Mendoza, Aubin, Vaticano A e Manuscrito 40, manuscritos compostos por textos pictoglíficos e alfabéticos, produzidos pelas elites mexicas e seus descendentes, a partir de demandas nativas, castelhanas e missionárias. As representações temporais e espaciais levantadas nas narrativas foram cotejadas com exemplos de origem pré-hispânica, contidos nos códices mixtecos e nos monumentos e gravados em pedra mexicas, com a finalidade de inferir possíveis relações com permanências e transformações das concepções de tempo e espaço dos mexicas durante o período colonial inicial. O entendimento desse conjunto de concepções, centrados nas representações de calendário e de lugares políticos e de paisagem contidas nas narrativas históricas mexicas, pode contribuir para compreender como as elites mexicas e seus descendentes concebiam sua própria história após a conquista castelhana.