Alcaloides bromopirrólicos da Esponja Marinha Dictyonella sp. do Delta do Rio Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Renata Torres Mattos Paschoalino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75133/tde-21082018-092753/
Resumo: A descoberta de metabólitos secundários de esponjas marinhas decorre da enorme diversidade de entidades químicas e atividades biológicas que estes animais apresentam. O presente projeto origina-se da coleta de dois gêneros de esponja (Dictyonella e Agelas) em expedição a bordo do Navio Cruzeiro do Sul (Marinha do Brasil) ao longo da margem equatorial da Foz Rio do Amazonas (Pará). Esta região é submetida a um forte ciclo sazonal no padrão de dispersão da pluma do Rio Amazonas. Purificação extensiva do extrato aquoso da Dictyonella sp. através de vários passos cromatográficos de separação, levou ao isolamento e identificação de 7 alcalóides bromopirrólicos: himenidina (16), clathrodina (17) e monobromoisofakelina (20) são compostos já reportados na literatura. A 4-desbromooroidina (28), 5-desbromo-seco-isofakelina (30), 4-desbromo-seco-isofakelina (31) e 5-bromopalau\'amina (32) não foram reportados na literatura até então, sendo compostos inéditos. Da esponja Agelas sventres, foi isolado a oroidina (15), o primeiro composto da classe dos alcalóides pirrólicos a ser isolado reportado na literatura.