Aforismo e crítica na Minima Moralia de Theodor Adorno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lee, Caio Marin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22012021-193923/
Resumo: Na Minima Moralia, escrita entre os anos de 1944 e 1947 e publicada pela primeira vez em 1951 na Alemanha, Theodor Adorno opta pelo aforismo como forma para desenvolver sua crítica da violência e do horror do mundo contemporâneo, não apenas do Holocausto e da Segunda Guerra que haviam acabado de ocorrer, mas de toda a vida moderna ocidental, que ele chama no subtítulo do livro de \"vida danificada\". Como compreender a opção pelo aforismo e a sua elaboração particular, dialética, na Minima Moralia para a realização de tamanha tarefa? Buscaremos ao longo deste trabalho elucidar tal questão, indicando como através da elaboração formal particular da obra Adorno almejaria a produção de uma experiência de leitura cuja estrutura, cuja forma estaria em tensão concreta com a forma socialmente predominante, sendo capaz de superar, assim, as suas limitações e violências. Nesse sentido, Adorno buscaria nessa experiência, boa, o estabelecimento de um ponto de sustentação para a crítica das tendências sociais hegemônicas, más, ensejando aí a abertura para processos de reinformação social, de superação e transformação da forma de vida atual.