Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Kugnharski, Gabriel Petrechen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09122024-111001/
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Resumo: |
Essa tese investiga os sentidos da noção de antagonismo e os limites da integração na teoria crítica de Theodor W. Adorno. O primeiro capítulo parte dos conceitos basilares da dialética negativa – totalidade, identidade, contradição, não-idêntico –, mostrando como Adorno os articula para elaboração de um conceito próprio de dominação e para interpretação e crítica de uma realidade repleta de antagonismos não resolvidos. Passando aos escritos sociológicos, duas premissas são fundamentais para a condução dos capítulos seguintes: em primeiro lugar, a concepção de integração como um processo objetivo e, ao mesmo tempo, como uma ideologia que oculta um processo contínuo de desintegração. Em segundo lugar, a tese de Adorno segundo a qual, sob as condições do capitalismo tardio, o antagonismo se expressa em fenômenos marginais. Os capítulos subsequentes exploram essas premissas a propósito de diferentes temas e objetos: os capítulos dois e três perscrutam as distorções nos processos de socialização e individuação através de uma análise dos escritos sociopsicológicos e psicanalíticos de Adorno e, por fim, o quarto e último capítulo defende a dimensão crítica da noção de antagonismo, explicitando seu vínculo com as noções de sofrimento e resistência |