Zonas de conflito? Zoneamento e preservação do patrimônio cultural em São Paulo (1975-2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tonasso, Mariana Cavalcanti Pessôa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-26062019-105027/
Resumo: A pesquisa busca compreender o percurso histórico, conceitual e metodológico de criação das Zonas Especiais de Preservação Cultural na cidade de São Paulo - desde a Z8-200, criada em 1975 para integrar a Lei Geral de Zoneamento de 1972, à atual Zepec, criada no Plano Diretor Estratégico (PDE) em 2002 e detalhada na lei que unifica o Zoneamento e os Planos Regionais em 2004. A partir de então, são analisadas as práticas preservacionistas e conflitos associados à sua implementação. Neste caminho, o trabalho problematiza as relações entre o planejamento urbano e a preservação do patrimônio cultural na cidade, na figura de seus principais instrumentos, o zoneamento e o tombamento, respectivamente. A análise proposta, fundamentada nos processos históricos do patrimônio nacional, procura não apenas descrever o trajeto de instituição destes instrumentos, mas também refletir sobre questões fundamentais do campo como atribuição de valor, salvaguarda do patrimônio urbano e perspectiva de construção social do patrimônio. Ao avançar até a revisão do PDE e do Zoneamento, respectivamente em 2014 e 2016, a pesquisa também aponta novas perspectivas e desafios em relação às Zonas Especiais de Preservação Cultural.