Cidade patrimônio: uma geografia das políticas públicas de preservação no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, Danilo Celso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-22122015-101754/
Resumo: As políticas públicas de preservação do patrimônio cultural brasileiro optaram pela salvaguarda de determinadas cidades em detrimento de outras. Desta forma, tem-se como objetivo nesta pesquisa discutir os espaços urbanos que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional vem acautelando, tendo como meta entender que cidade patrimônio é considerada de relevância para fazer parte do mosaico que pretende constituir a identidade nacional. Para atingir esse objetivo, analisaram-se as formas como o Estado concebe esses espaços das cidades, primeiramente como cidade-monumento, depois como cidade-histórica e cidade-documento, e, por fim, a partir de uma leitura proposta nesta pesquisa, como cidadeterritório. No que se refere à função das cidades, partiu-se da discussão proposta por Lefebvre (2008) para entender o processo de urbanização, compreendendo-as como política, mercantil ou industrial, representadas nesta pesquisa, respectivamente, pelos estudos de caso de Iguape (SP), Oeiras (PI) e Cataguases (MG). A partir desta análise foi possível constatar que o início do século XXI foi marcado por um esforço em redimensionar a presença do instituto em todo o país, buscando formar um conjunto coerente de cidades patrimônio capaz de concatenar a formação do território brasileiro. Contudo, mesmo com essa nova política, pode-se afirmar que no Brasil se tombou pouco, pois, diariamente, em todas as partes do país se perdem importantes sustentáculos de identidade cultural, sejam arquitetônicos, naturais ou ainda os suporte físicos das relações sociais cotidianas.