Dinâmicas e transformações ocorridas na área central de Poços de Caldas (1946-2016): turismo e patrimônio cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Anna Luiza Souza Nery
Orientador(a): Schicchi, Maria Cristina da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16257
Resumo: Este trabalho propõe uma reflexão sobre a área central de Poços de Caldas e os bens de interesse históricos presentes nela, com foco nas formas de apropriação e usos dos espaços públicos e edifícios remanescentes, no período de 1946 até 2016. Procura compreender as transformações da área central, em suas características distintas, tendo em vista sua importância como lugar de concentração de investimentos públicos e privados, que reúne os edifícios mais significativos da cidade, essencial, portanto, para pensar propostas e diretrizes para seu desenvolvimento urbano. Presente desde a origem da cidade, o patrimônio cultural mais evidente, composto por bens inventariados e/ou tombados pelo município e pelo IEPHA - (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) conhecido como “Complexo Hidrotermal e Hoteleiro de Poços de Caldas”, é um dos elementos analisados neste trabalho. A pesquisa se inicia por uma reconstrução histórica das transformações urbanas e da definição dos sucessivos perímetros de área central, em face de que as mudanças ocorridas no centro são emblemáticas para entender a própria transformação da cidade. São analisados os fenômenos que incidem sobre a área central, como desdobramentos das atividades econômicas, em especial, do setor terciário e da atividade turística, dado que remanescem em seu território as marcas de cada período, nos traçados urbanos, edifícios e espaços públicos, entendidos como elementos que evocam a memória urbana. Entende-se que conhecê-los e compreendêlos como conjunto, em suas dimensões física, econômica e cultural, é o primeiro passo para preservá-los.