História de vida e representações sociais de violência em professores de uma escola pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Paula, Alexandre da Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-28072009-200702/
Resumo: A violência escolar é um fenômeno complexo e preocupante. Os professores, muitas vezes, sentem-se incapazes de mediar os conflitos diários, as agressões ou episódios de indisciplina, o que afeta o processo pedagógico. Este estudo versa sobre as representações sociais de violência por professores de uma escola pública, de ensino fundamental e médio. Os dados foram coletados através da observação participante e entrevistas semi-estruturadas com oito sujeitos. A análise das entrevistas foi realizada através do método de associação de idéias. Os resultados demonstraram distintas interpretações sobre a gênese da violência nas escolas, porém a retórica dos participantes não se ancora no conhecimento científico. Emergiram representações polissêmicas, com destaque para a significação psicologizante, educativo-familiar e um sentido fatalista. De modo geral, destacaram-se discursos formatados que reforçam o distanciamento, centralizam a culpa da problemática na crise familiar, no Estado, na progressão continuada e no aluno carente de afeto e de sentido de escola.