O contemporâneo através do cinema: o olhar distópico, o ilusório e o trágico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maiorino, Fabiana Tavolaro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20032019-161416/
Resumo: O objetivo desta tese é investigar de que modo o Contemporâneo fala através da arte cinematográfica, ou seja, pergunta-se, na dobra do tempo do agora, sobre o que há para ser visto e afirmado na vida contemporânea através do cinema. Essa pesquisa utilizou-se dos pressuspostos teóricos-epistêmicos do aporte existencial e trágico, com obras de Nietzsche, Clément Rosset, Rogério de Almeida, Beccari e Oliveira. Para mapear os modos como o contemporâneo tem sido evocado pelo cinema, usou-se a metodologia qualitativa de inspiração deleuziana, da cartografia e mapeamentos em platôs estéticos-discursivos. Foram delineados três a partir de uma vasta revisão fílmica operada principalmente nos últimos dez anos (2008-2017): (1) platô distópico, analisado por meio do filme Holy Motors (2012); (2) platô ilusório, trazido pelo filme O Duplo (2013) e (3) platô trágico, iluminado pela obra A Grande Beleza (2013). A partir de uma descrição fílmica cuidadosa e pela ótica da hermenêutica trágica, inspirada na obra de Beccari, constatou-se que o cinema tem mostrado o Contemporâneo por diversas matizes e forças, o que reverbera no modo de se pensar o homem e seus modos plurivocais de vida no mundo atual, seja no horizonte educacional ou quaisquer outros.