Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Graziano Aparecido da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-19102021-102826/
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação de mestrado é estudar a filosofia trágica de Clément Rosset, em consonância com Friedrich Nietzsche, tendo como base uma discussão teórico-conceitual a partir de Lógica do Pior e Antinatureza, duas de suas obras com o mesmo subtítulo elementos para uma filosofia trágica. Conceituando as noções de nada, acaso e convenção, o trágico, traduzido por uma filosofia terrorista, é aprofundado em contraposição ao pensamento naturalista que recusa o real e a aprovação incondicional da vida. Pela constante denegação e silenciamento da filosofia trágica ao longo de toda a história da Filosofia oficial, buscamos revelar a ausência do pensamento trágico a partir da investigação do ensino de Filosofia no Brasil Colônia desde o seu ingresso através dos jesuítas até o período da Ditadura Militar. E para dialogar com tais concepções, oferecemos à educação contemporânea uma reflexão e uma proposta sob a perspectiva de uma filosofia trágica firmada na experiência histórica dos Sofistas, cuja influência educativa ligada à experiência, à opinião e à ocasião sustentará, teoricamente, uma crítica ao modo como o ensino de Filosofia tradicionalmente ocorre na Educação Básica. Desse modo, apresentamos, ainda, a pedagogia da escolha, por meio da suspensão da crença, da experiência estética e dos itinerários de formação, que se constituem como possibilidade de substituição à repetição e à padronização dos métodos pedagógicos tradicionais. Por conseguinte, através das teorias explicitadas e de uma metodologia qualitativa, exploratória e perspectivista, reunimos Nietzsche, Rancière e Rosset para compreender a necessidade do afeto, da contingência e da felicidade como elementos indispensáveis na construção do saber. |