Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Clarissa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-08122009-105508/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo investigar os fundamentos psicopatológicos exigidos pela psicanálise winnicottiana, concebida como cuidado à continuidade de ser, quando se busca coerência ética e epistemológica entre o olhar psicopatológico, a intervenção terapêutica e a antropologia implícita. Justifica-se por abordar a questão nuclear relativa à articulação existente entre teoria e clinica, no contexto da percepção de importantes estudiosos acerca da incompatibilidade entre o ser e o fazer clínico, que se desenvolve a partir do holding e do manejo do setting, e a adoção de modelos pulsionais, que pensam o psíquico segundo configurações fisicalistas. Metodologicamente, realizamos um estudo teórico-reflexivo a partir de três produções discursivas. A primeira consiste na apresentação dos contornos que caracterizam a clinica winnicottiana como cuidado à continuidade do ser, focalizando objetivos do tratamento, modalidades interventivas e sua inter relação. Esta apresentação, que assume uma discursividade teórico-conceitual, é retomada, ao longo do texto, por meio de narrativas de experiências clínicas, que favorecem o estabelecimento de um contato próximo e concreto com o solo clinico e experiencial a partir do qual este estudo se forjou. As duas outras produções discursivas consistem na introdução dos modelos teóricos estrutural- pulsional e estrutural- relacional, que são estudados de modo a detectarmos as linhas de força a partir das quais se organizam. O quadro assim configurado permite concluir que uma teorização psicopatológica relacional é não apenas possível, como indispensável, pois só deste modo se podem evitar reducionismos organicistas e fisicalistas. |