Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2025 |
| Autor(a) principal: |
Demarchi, João Lorandi |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-17072025-102109/
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Resumo: |
Este trabalho busca compreender o Inventário Participativo como uma ferramenta de educação patrimonial, criado no contexto das transformações pelas quais passou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nas últimas décadas. Para desenvolver este estudo foi feita uma análise histórica para identificar as perspectivas educativas adotadas pelo Iphan desde sua criação na década de 1930, até o contexto das mudanças que condicionaram a publicação do Inventário Participativo. Pretendeu-se elucidar as bases conceituais e as perspectivas que orientaram as políticas educacionais do Iphan ao longo do tempo. Para tanto, foi preciso compreender mais aprofundadamente os princípios teóricos, ontológicos e políticos de cada perspectiva identificada. A intenção foi apresentar como o Inventário Participativo contrasta com outras concepções de educação patrimonial fomentadas pelo Iphan. As perspectivas de educação patrimonial foram conceitualizadas em duas categorias. De um lado, uma educação patrimonial tradicional, chamada neste trabalho de conformadora. De outro lado, uma educação que se opõe a ela, indicando uma abordagem mais problematizadora do patrimônio, denominada por este trabalho de educação patrimonial emancipadora, com a qual o Inventário Participativo contribui. Essa diferenciação foi feita considerando os conceitos, as categorias e as propostas metodológicas das propostas educativas. A publicação do Inventário foi analisada para desvelar seus princípios e suas concepções de educação e de patrimônio. Para demonstrar como um inventário pode ser desenvolvido na prática foram escolhidas duas experiências desenvolvidas pela Rede Paulista de Educação Patrimonial e uma, pelo Iphan. Esses exemplos permitem refletir sobre como os apontamentos teóricos do Inventário podem ser mobilizados em ações educativas efetivas. Ao cabo, a tese defendida por esta pesquisa é a de que o Inventário Participativo contribui para a consolidação da educação patrimonial emancipadora. |