Prevalência do transtorno obsessivo-compulsivo e de sintomas obsessivo-compulsivos e qualidade de vida em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Vivan, Analise de Souza
Orientador(a): Cordioli, Aristides Volpato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/86425
Resumo: Apesar do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ser um transtorno mental grave, que causa acentuado sofrimento e interferência na vida, ele ainda é subdiagnosticado na população. Além disso, a prevalência de TOC e sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) e o impacto na qualidade de vida (QV) de adolescentes ainda não foram suficientemente estudados. A presente tese é composta por dois estudos: 1) um levantamento de base populacional para investigar a prevalência de SOC e TOC em adolescentes, comparando características demográficas e clínicas entre os sexos; 2) uma comparação entre adolescentes com e sem TOC quanto à QV e associação entre os domínios de QV e características clínicas. Nossos resultados apontam prevalência de 3,3% de TOC e 18,3% de SOC na amostra estudada, com meninas apresentando taxas mais elevadas em comparação aos meninos. No entanto, apesar dos altos índices, apenas um reduzido número de adolescentes já havia sido diagnosticado com TOC anteriormente à pesquisa (9,3%) e um percentual ainda menor recebia tratamento para a doença (6,7%). Além disso, quando comparados a adolescentes sem o transtorno, o grupo com TOC apresentou maiores prejuízos em todos os domínios de QV. Também, a presença de sintomas depressivos demonstrou estar associada com pior QV. Esses achados nos permitem concluir que, apesar da alta prevalência, o TOC é subdiagnosticado e ainda pouco tratado em adolescentes, porém, causa impacto significativo na QV dos jovens, contribuindo para prejuízos em todos os domínios.