Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Azpiroz Filho, Jorge Gustavo |
Orientador(a): |
Manfro, Gisele Gus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205992
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Resumo: |
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico associado a um comprometimento significativo na qualidade de vida e no funcionamento social, apresentando prevalência na vida de 1 a 3% da população. No entanto, muitas vezes, não é diagnosticado, razão pela qual é frequentemente subtratado, principalmente nos casos de TOC subclínico, ou Sintomas Obsessivo-Compulsivos (SOCs) que afetam até 18% dos jovens e adolescentes. Estudos têm procurado elucidar a gênese e a evolução do TOC através da busca por um biomarcador da doença, passível de explicar quais são os indivíduos cujos sintomas evoluem de forma prejudicial, tendo em vista a alta prevalência de SOCs na infância e adolescência. O presente estudo avaliou a evolução desses sintomas a partir de uma coorte de adolescentes de sete escolas de ensino médio do município de Porto Alegre, inicialmente avaliados entre 2009 e 2011, através da aplicação de questionários, entrevistas clínico-diagnósticas, realização de eletroencefalograma em busca do Error-Related Negativity (ERN), promissor marcador de doença do espectro do TOC e a comparação com Ressonância Magnética Funcional de encéfalo (RNMf). No estudo de base populacional realizado entre os anos de 2009 e 2011, foram avaliados 2323 adolescentes, e destes, 74 apresentaram diagnóstico de TOC, 350 de SOCs e 148 de controles assintomáticos. Cerca de dez anos depois, foi feito contato com todos os participantes, e 112 aceitaram responder a um questionário sobre a presença de SOCs. Desses, 22 aceitaram ser submetidos a uma avaliação clínica estruturada M.I.N.I. (DSM-IV-R) e à realização do EEG e da RNMf. Os achados apontam para uma manutenção nos sintomas nos grupos TOC e SOCs, assim como associação estatisticamente significativa entre os escores iniciais de SOCs no momento da primeira avaliação com ERN no presente momento, sugerindo um potencial marcador atemporal de doença. |