Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Jeffrey, Debora Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04122007-164859/
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Resumo: |
A presente pesquisa aborda as representações de docentes sobre o regime de progressão continuada destacando os dilemas e possibilidades atribuídos à medida por dez professores e um coordenador pedagógico de uma escola pública localizada na periferia do município de Campinas, SP. No período de implantação do regime de progressão continuada, de 1998 a 2004, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo divulgou orientações oficiais e informativos com o intuito de esclarecer as dúvidas e indicar as ações dos profissionais da educação, nesta forma de organização escolar. Após esses sete anos de implantação e diante da constatação, feita por diversos estudos acadêmicos, da resistência docente à proposta, esta pesquisa procurou identificar e analisar o tipo de representação realizada pelos professores tanto da medida como das concepções e fundamentos que norteiam a medida no espaço escolar. A fim de abordar estes aspectos, optou-se pelo desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa, que procura relacionar, concomitantemente, elementos macro e micro-estruturais. Os estudos de Agnes Heller, Antonio Gramsci, Karel Kosik, Licínio Lima e Mônica Gather Thurler foram utilizados como referências para o processo de investigação, análise e sistematização dos dados obtidos. Assim, na primeira parte do estudo, são apresentados os antecedentes históricos e o contexto educacional, no Brasil e Estado de São Paulo, em que a proposta do regime de progressão continuada foi implementada. No caso específico da rede estadual de São Paulo, embora haja um predomínio de matrículas e escolas organizadas no regime de progressão continuada, verificou-se que os aspectos teórico-conceituais, envolvendo as concepções e fundamentos da medida, não foram definidos pela Secretaria da Educação de São Paulo, pois entendeu que tal atribuição deveria ser realizada por cada escola e sua equipe de trabalho. Diante desta constatação, a segunda parte da pesquisa destaca as representações dos docentes. Evidencia-se, a partir dos depoimentos, que esses sujeitos não conseguiram constituir concepções e fundamentos que pudessem orientar as ações desenvolvidas no espaço escolar, o que resultou num trabalho predominantemente individualizado, em virtude do desconhecimento da proposta e da falta de condições de trabalho adequadas. Contudo, apesar da resistência dos entrevistados à medida, constatou-se que estes profissionais apresentam uma preocupação pedagógica com as formas de ensinar e com o domínio dos conteúdos apresentados pelos alunos, nesta forma de organização, muito embora eles continuem esperando que a Secretaria de Educação lhes ofereça os subsídios necessários para trabalharem com as demandas educacionais, que acreditam serem conseqüência da implementação do regime de progressão continuada. |