Estudo comparativo cefalométrico dos efeitos dentoesqueléticos decorrentes do tratamento com dois tipos de aparelhos de Herbst e um grupo controle, em adolescentes com retrognatismo mandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Marchi, Luiz Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-11112013-192734/
Resumo: Neste estudo retrospectivo, controlado, de 94 adolescentes consecutivos com maloclusão de Classe II, divisão 1ª de Angle e retrognatismo mandibular, no surto de crescimento puberal, foram avaliadas as mudanças dentoesqueléticas decorrentes do tratamento com aparelho de Herbst (Grupo A coroas de aço e B splints acrílicos) e de acompanhamento (Grupo C - controle), em um período de 12 meses. As telerradiografias laterais foram obtidas em T1 (inicial) e T2 (no final do período de observação). As variáveis cefalométricas foram analisadas com testes paramétricos. Os resultados mostraram que os dois grupos tratados caracterizaram-se diferencialmente do grupo controle, com restrição do crescimento maxilar e maior crescimento mandibular, o que permitiu melhorar a relação sagital. Da mesma forma, no aspecto dentoalveolar houve melhora da sobressaliência pela retroinclinação dos incisivos superiores e vestibularização dos incisivos inferiores, distalização com controle vertical dos molares superiores e mesialização dos molares inferiores. Os três grupos mostraram semelhança na extrusão dos molares inferiores, na preservação da morfologia mandibular e do padrão facial. O plano oclusal rotacionou no sentido horário nos grupos tratados e anti-horário no grupo controle. Pode-se concluir que no tratamento com dois tipos de aparelho de Herbst da maloclusão de classe II, em adolescentes no pico máximo de crescimento, observaram-se um conjunto de mudanças que melhoraram as relações dentoesqueléticas sagitais, independentemente do crescimento. No aspecto vertical, apesar das pequenas mudanças observadas houve preservação do padrão facial assim como no grupo controle.