Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vigorito, Fábio de Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-13092012-113517/
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Resumo: |
O Objetivo neste estudo prospectivo foi avaliar as mudanças dento-esqueléticas decorrentes do tratamento da má oclusão de Classe II e retrognatismo mandibular, realizado em duas fases de tratamento (ortopédica com aparelho de Herbst e ortodôntica com aparelho fixo pré-ajustado). As telerradiografias em norma lateral, de 17 adolescentes brasileiros consecutivos, foram obtidas no início (T1), final da FASE ORTOPÉDICA (T2), primeiros 13 meses da FASE ORTODÔNTICA (T3) e término da FASE ORTODÔNTICA (T4). As diferenças entre as variáveis cefalométricas (análise de Pancherz) foram analisadas estatisticamente. Os resultados mostraram que de T1 a T4, do total da projeção para anterior da maxila, 42% aconteceram de T1 a T2, 40,3% de T2 a T3 e 17,7% de T3 a T4. 48,2% do crescimento mandibular expressaram-se de T1 a T2 e 51,8% de T2 a T4, no entanto com desaceleração do crescimento de T2 a T3, para logo retomar um crescimento significativo, expressando os 36,7% até T4. A relação molar de classe II e o aumento da sobressaliência que apresentavam os pacientes no início do tratamento foram corrigidos idealmente. Em T4, todos exibiam oclusão normal estável, com boa relação molar e sobressaliência adequada, atingindo os objetivos do tratamento. O plano oclusal que de T1 a T2 sofreu rotação horária, de T2 a T3 retornou às características iniciais, que se mantiveram estáveis até T4. A inclinação do plano mandibular, que descreve o tipo facial, não sofreu alterações em nenhum tempo de observação. Com base nestes resultados pode-se concluir que as mudanças caracterizaram diferencialmente as duas fases de tratamento, sendo que na fase I houve um maior incremento do crescimento mandibular e mudanças dentárias que sobrecorrigiram a má oclusão. A recidiva parcial das mudanças dentárias observada na fase II, não comprometeu as metas ideais do tratamento. O tipo facial foi preservado. |