Desenvolvimento de formulações para a produção de nanopesticidas para o controle biológico da bactéria Xanthomonas citri causadora do cancro cítrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Fernanda Morila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-09102024-165111/
Resumo: A citricultura no Brasil é uma das atividades agrícolas de maior relevância mundial, em que aqui no país, essa atividade é focada na produção de laranja. Com isso, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de citros, e é o maior produtor mundial de laranjas e de suco de laranja. Em vista disso, o setor enfrenta grandes desafios no controle de doenças que atingem as culturas de citrus, devido à resistência aos métodos de controle e prevenção emprega nas lavouras. O cancro cítrico, causado bactéria gram-negativa Xanthomonas citri subsp. Citri. Esta doença causa a desfolha das plantas, reduz a produtividade da plantação devido à queda prematura dos frutos afetados e causa a depreciação da produção, afetando a comercialização das frutas. Desta forma, as actinobactérias atuam como uma fonte promissora no controle dessas doenças, devido a sua capacidade de produzir metabólitos secundários com atividade biológica, sendo o gênero Streptomyces o mais proeminente. Neste trabalho foi explorado o desenvolvimento de formulações biológicas com duas linhagens de actinobactérias, a CAAT 7-38 e CAAT 1-54. A CAAT 1-54 se mostrou mais frágil as formulações e por esse motivo a CAAT 7-38 foi avaliada com mais experimentos neste estudo. Foi possível encontrar 14 aditivos biocompatíveis com as actinobactérias formuladas. Com isso, obtivemos 2 formulações principais, com alginato e sílica, e alginato e carvão ativado. O potencial de encapsulamento de todas as formulações desenvolvidas foi avaliado por HPLC-UV, através do monitoramento do princípio ativo, a Actinomicina-D. Para essas duas principais formulações, a eficiência de encapsulação do ativo foi de 100%. Além disso, essas formulações se mostraram biocompatíveis com as actinobactérias avaliadas. Ambas formulações foram biocompatíveis. Testes in vivo não foram realizados, porém, há uma grande expectativa de que as formulações possuam uma liberação lenta e controlada, de forma que a aplicação deste produto biológico seja reduzida em quantidade aplicada, e espaçado em tempo maior de aplicação.