Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Leonardo André |
Orientador(a): |
Schwarz, Sergio Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277288
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Resumo: |
Na maioria dos lugares do mundo, a citricultura caracteriza-se pela produção das mesmas cultivares, havendo o predomínio de laranjas e de tangerinas. Contudo, há uma diversidade muito grande de espécies e híbridos possíveis para o cultivo. Este trabalho visa estudar o comportamento fenológico e o acúmulo térmico de 25 genótipos de laranjeiras e 23 tangerineiras, bem como a progressão anual e poliética do cancro cítrico em 24 laranjeiras, ao longo de três anos consecutivos (2015-16, 2016-17 e 2017-18), nas condições edafoclimáticas da Depressão Central do Rio Grande do Sul. As laranjeiras apresentam o período de inchamento das gemas (BBCH 51) entre as datas médias de 11 de julho a 05 de agosto e as tangerineiras entre 23 de julho e 12 de agosto, de acordo com cada cultivar, muitas ainda em pleno inverno, o que aumenta o risco de danos por geadas. Mesmo assim, a região apresenta condições adequadas de suprimento térmico para o desenvolvimento dos frutos e o pleno crescimento das plantas. O pleno florescimento (BBCH 65) das laranjeiras, nessa região, ocorre entre as datas médias de 28 de agosto e 22 de setembro, enquanto para as tangerineiras ocorre entre 29 de agosto e 15 de setembro. O último estádio avaliado, mudança da cor da casca dos frutos (BBCH 81), foi alcançado com valores de 2.306,4 a 2.619,4 graus-dia acumulados (GDA) para as laranjeiras e 2.184 e 2.413,4 GDA para as tangerineiras, ocorrendo entre o início de abril até fins de maio, para ambos. As cultivares também foram agrupadas, quanto aos GDA e intervalo médio entre o inchamento das gemas e mudança de cor da casca, em precoces e tardias. Os dados de incidência de cancro cítrico foram ajustados aos modelos monomolecular, logístico e de Gompertz, ambos compostos pelos parâmetros de incidência inicial (y0), taxa aparente de infecção (r), incidência máxima assintótica (ymaxe) e incidência máxima medida (ymaxm). O modelo de melhor ajuste foi o logístico. As laranjeiras ‘Bahia’, ‘Seleta Frank’, ‘Hactur’ e ’Rubi’ foram as mais suscetíveis e ‘Folha Murcha’, ‘Jaffa’, ‘Lue Gim Gong’, ‘Midknight’, ‘Navelina’, ‘Sanguínea’, ‘SC454 Catarina’ e ‘Valência V1’ as mais tolerantes ao cancro cítrico. A ‘Midknight’ não apresentou sintomas de cancro nas avaliações realizadas. O período de maior infecção da doença ocorreu quando as condições meteorológicas favoráveis coincidiram com as fases suscetíveis do desenvolvimento das plantas. |