Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Ivanilda Souza da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-15022023-130921/
|
Resumo: |
O propósito desta tese é analisar: Qual o papel desempenhado pela teoria da tripartição da alma expressa em A República de Platão? Tem-se como finalidade principal compreender, se, a referida teoria, teria a função de justificar a proposta que, segundo Platão, seria a mais escandalosa feita por ele no decorrer do diálogo, a saber, a afirmação de que a cidade idealmente justa somente poderia ser realizada se fosse governada por filósofos genuínos. O primeiro capítulo versou sobre a origem da justiça na alma e na cidade tendo como pano de fundo a constituição tripartida da alma, uma vez que, sendo a alma encarnada assim constituída, permitiria identificar as potencialidades naturais e o caráter de cada indivíduo, e, consequentemente, a função a ser por ele desempenhada no interior da cidade. O segundo capítulo tratou da possibilidade de realizar na prática e cidade pensada em logos, a cidade perfeitamente justa. Para tal, foi preciso identificar quem seria o verdadeiro filósofo, aquele que reuniria todas as prerrogativas para promover a união da filosofia com o poder político, as principais características que fariam parte da sua natureza e o conhecimento especializado ao qual ele teria que ter acesso para legitimar-se enquanto governante perfeito. O terceiro capítulo abordou sobre a relação entre a teoria da tripartição da alma e o governo do filósofo, mostrando que o regime político perfeito, aquele que sabe aplicar a justiça com equidade, é o regime governado por quem tem como guia o elemento racional da alma, ou seja, o filósofo; os demais regimes políticos, por serem governados por indivíduos em que prevalece elementos inferiores da alma, são todos regimes degenerados, posto que seus governantes, não são capazes de conhecer a essência da justiça e das demais virtudes que lhes possibilitaria governar com sabedoria buscando sempre o bem comum e a unidade da cidade |