[fr] LE LIVRE X DE LA RÉPUBLIQUE DE PLATON, ET QUELQUES CONSIDÉRATIONS SUR L ÂME DANS CETTE OUVRAGE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: FABIOLA MENEZES DE ARAUJO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62978&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62978&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62978&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62978
Resumo: [pt] A tarefa à qual nos propomos, nesta tese, é examinar as várias concepções de Livro X da República. Aparecerão, nesta pesquisa, expondo controvérsias sobre o verdadeiro teor do Livro X, nada menos do que vinte e cinco intérpretes que, em algum momento de suas próprias trajetórias, se viram obrigados a pensar o Livro X como uma obra que gira em torno: (1) ou da mística platônica, (2) ou da medicina asclepíade a partir da qual Sócrates aparece como capaz curar a cidade, cura essa passível de ser pensada como a própria filosofia; e/ou (3) de uma poética platônica. Haja visto o conflito passível de levar à ruína do elemento racional (logistikon, R.X, 605b5) da cidade, e, por analogia, da alma, ser diagnosticada no Livro X da República, quisemos tornar possível nossa defesa do Livro X como uma obra que versa sobre a alma. Defende-se, com esse estudo, o caráter tripartite da alma como o remédio (phármakon) para a cidade, que, por analogia à alma doente, precisaria de uma ortodoxia. Em busca dessa ortodoxia no Livro X, re-descobrimos o perigo, a cada vez reiterado por Sócrates, da bipartição tomar a cidade de assalto. O método para se sair desse perigo, e encontrar repouso, como buscamos sustentar, envolve a tese da tripartição da alma. Pensar a parte da alma que os poetas visam já é parte da pesquisa de importantes intérpretes da Academia Contemporânea. Nós, aqui, nos apoiamos em Ivana Costa e em Thomas Robinson para investigar, dentre as três partes da alma, qual seria a nomeada alogistikon no Livro X. Deduzem esses intérpretes que essa parte da alma deve ser a mesma referida nos Livros IV e IX pelo termo epithymetikon. Descobrir se essa é a parte da alma que precisa ser curada será parte de nossa investigação.