Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Mateus Augusto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19032015-120245/
|
Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar as políticas para produção do espaço na favela do Timbó, instalada no vale do rio Timbó na cidade de João Pessoa PB. Elegemos o projeto de reurbanização da favela do Timbó como instrumento de análise do processo de produção deste espaço. Situada no bairro dos Bancários, a favela do Timbó é resultado da ocupação de uma área de mineração particular nas várzeas do rio Timbó, seu processo produtivo está inserido no contexto de expansão do tecido urbano sentido sudeste. O qual tem início na década de sessenta, impulsionado pelos investimentos da ditadura militar no crescimento horizontal das cidades, mediante a produção de conjuntos habitacionais. Identificar os condicionantes do processo de produção da favela do Timbó, assim como os processos desencadeados no espaço urbano a partir de sua reprodução, constituem inquietações relativas à nossa análise. Pois nesta concepção de expansão da cidade a população pobre, em sua maioria migrante do campo, é impelida para a periferia. Esta se submete a ausência de serviços, de equipamentos urbanos, de infraestrutura, restando a esta parcela da sociedade, produzir as condições mínimas de existência na cidade. À medida que a expansão urbana sufoca estes espaços, eles são transformados pela correlação de forças entre os agentes de produção. Reproduzindo suas particularidades, a favela reafirma a heterogeneidade urbana, desafia o planejamento urbano funcional capitalista, configura uma resistência à regularização das práticas de produção do espaço. Tais características reafirmam a existência desigual e fragmentada da cidade de João Pessoa. Para desenvolver esta análise nos utilizamos de pesquisa bibliográfica, dados secundários, obtidos em instituições públicas (IBGE, PMJP), entrevistas e periódicos virtuais, acervo cartográfico e fotográfico |