Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Kurita, Geana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-04052006-211733/
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Resumo: |
Avaliou-se, três vezes, ao longo de um mês, a função cognitiva de doentes em tratamento da dor oncológica e comparou-se o desempenho dos que recebiam opióides (Grupo Recebendo Opóides GRO, n=14) ao dos que não os recebiam (Grupo Sem Opióides GSO, n=12); analisaram-se também as relações entre função cognitiva, intensidade da dor e dose do opióide. A função cognitiva foi avaliada por meio do Teste de Trilhas, Mini-exame do Estado Mental, Teste de Extensão de Dígitos, Bateria Breve de Rastreio Cognitivo e Inventário de Depressão de Beck. Para a identificação de diferenças, o nível de significância foi estabelecido em 5%. A análise longitudinal para o GSO mostrou melhora da memória incidental (P=0,005) e do aprendizado (P=0,016); entretanto, piora das habilidades construtivas e vísuo-perceptivas (P=0,039). Para o GRO observou-se melhora da memória incidental (P=0,038). Em ambos os grupos não houve modificação no Teste de Trilhas, Mini-exame do Estado Mental, Teste de Extensão de Dígitos e demais testes da Bateria Breve de Rastreio Cognitivo. A comparação entre os grupos mostrou que o GSO teve melhor desempenho na atenção/concentração e memória operacional (2ª avaliação, P=0,029) e funções executivas (1ª avaliação, P=0,023). A análise de correlações no GRO demonstrou que à dor menos intensa corresponderam escores maiores no Mini-exame do Estado Mental (P =0,001), na memória incidental (P =0,030 e 0,014), na memória imediata (P=0,042) e na memória tardia (P =0,037), avaliados pela Bateria Breve de Rastreio Cognitivo. Não se observaram correlações no GSO. Não houve correlação entre a dose do opióide e o desempenho nos testes. O GSO teve melhor desempenho que o GRO em alguns testes, na análise comparativa entre grupos e na análise longitudinal. No entanto, essa superioridade não se expressou nas três avaliações e nem na maioria dos testes. A correlação negativa entre intensidade da dor e função cognitiva no Grupo Recebendo Opióides indicou que a intensidade da dor influenciou o desempenho cognitivo. Há necessidade de outros estudos que ampliem o conhecimento sobre o tema. |