Diagramas de Rem Koolhaas e a espacialização do programa, 1972-1992

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: D'Angelis, Camilo Kolomi Veiga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-28062022-172605/
Resumo: A produção teórica e prática de Rem Koolhaas seus escritos, declarações, projetos e obras construídas têm recebido a atenção da imprensa e da crítica especializada, e sido objeto de estudo da academia, de forma mais ou menos constante; principalmente após o sucesso de publicações como Delirious New York (1978), S, M, L, XL (1995) e de edifícios icônicos como a Biblioteca de Seattle (2004), a Casa da Música (2005) e a CCTV (2012). Contudo, e apesar do recurso constante ao diagrama, evidente nos projetos produzidos por seu escritório o OMA (Office for Metropolitan Architecture) , ainda não existem pesquisas aprofundadas sobre este arquiteto que enfatizem a importância atribuída a estes dispositivos gráficos em sua obra. Esta dissertação, portanto, baseada no método exploratório, busca suprimir essa lacuna. Nosso trabalho se propõe a investigar o papel dos diagramas na obra de Rem Koolhaas, relacionando, por meio de uma ampla revisão bibliográfica, os atores e eventos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a adoção, pelo OMA, destes instrumentos como plataforma heurística em seu processo de trabalho. Ao longo de seus capítulos este estudo apresenta uma costura entre teorias, projetos, entrevistas e declarações colhidas de forma indireta para construir um relato historiográfico sobre vinte anos da produção do arquiteto 1972 a 1992 centrado em quatro diagramas paradigmáticos para a compreensão da relevância destes elementos no desenvolvimento da obra do OMA: Exodus (1972), La Villette (1982), Trés Grand Bibliothéque (1989), Yokohama Masterplan (1992).