[en] KOOLHAAS IN THE FAUSTIAN DOUBLE: THE ARCHITECT AS SEEN BY GOETHE
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68741&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68741&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68741 |
Resumo: | [pt] A dissertação aposta na possibilidade de confrontar a ação do arquiteto holandês e líder do escritório Office for Metropolitan Architecture (OMA) Rem Koolhaas (1944 -) com um dos monumentos da literatura universal: Fausto (1808 e 1832) de Goethe (1749 - 1832). Visto as especificidades de cada plano de análise, Koolhaas se posiciona como protagonista neste encontro e é visto sob a influência do meio literário em três dimensões: (a) Goethe no metabolismo com a realidade como escritor-investigador; (b) Fausto enquanto personagem e pactário de Mefistófeles, personificação do diabo; e (c) Fausto, como tragédia e obra autônoma. A articulação desse tríplice mediação parte do quinto e último ato trágico, quando a obra se abre à modernidade concebida nas mãos de Goethe e se desdobra na construção de uma cidade. Esta medida aproxima Fausto da condição de um arquiteto e planejador urbano, estabelecendo elo com a maneira como Koolhaas, roteirista e jornalista, concebe a modernização no seu percurso entre Europa e Estados Unidos, com a especificidade do capitalismo para cada contexto. Para isso, opera-se em três dimensões investigativas: (I) o ato de ficcionalizar o contexto histórico como estratégia de leitura e captura do aqui e agora; (II) a ação prática como exposição às - e das - contradições absorvidas no ato de materializar; e (III) na disputa pela remodelação linguística das respectivas disciplinas como operação contemporânea. A ideia de contemporâneo, obtida pela perspectiva do filósofo Giorgio Agamben, desvia-se das enunciações imediatas da crítica feita a Koolhaas, com o objetivo de encontrá-lo na sombra fáustica: a instabilidade entre o bem e o mal, que Goethe dissimula ao abordar a contradição da vida moderna, torna-se aqui o motivo para que Koolhaas manifeste o ímpeto metropolitano da suspensão dicotômica. |