Organização e estrutura na obra inicial do O.M.A. : 1972-1992

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carta, Humberto
Orientador(a): Comas, Carlos Eduardo Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/182655
Resumo: A produção arquitetônica de Rem Koolhaas e seu Office for Metropolitan Architecture pode ser considerada, sem o risco de se incorrer em exageros, uma das mais influentes do fim do século XX e início do século XXI. Figuras influentes da arquitetura contemporânea passaram por seu escritório e trabalharam sob sua tutela, diversas publicações dedicam edições inteiras às suas obras e seu reconhecimento internacional torna-se incontestável após ser laureado em 2000 com o prêmio Pritzker. Apesar do reconhecimento, o caminho que Koolhaas trilhou junto a seu escritório desde sua fundação, em 1972, até as primeiras obras concluídas e o reconhecimento da crítica especializada, em 1992, é relativamente desconhecido, com a maior parte do material disponível dispersado em periódicos diversos. Percebe-se também que publicações que analisam projetos do OMA tendem a abordar a obra através de seu valor simbólico ou sócio-econômico, com uma tendência a relacionar diretamente a biografia de Koolhaas e seus textos às formas produzidas. Esta dissertação tem como objetivo organizar, sistematizar e categorizar informações sobre as duas primeiras décadas de produção do OMA—1972 a 1992, coincidindo com o período abordado por Koolhaas em seu tomo S, M, L, XL. Através da análise formal dos projetos, com ênfase nos diferentes tipos de estrutura utilizados em projetos ao longo da carreira do OMA, pretende-se elucidar a transformação das estratégias projetuais do escritório e reiterar a presença da tradição moderna nos projetos de Koolhaas.