Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Antonini, Anaclara Volpi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-08032017-145519/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é analisar o sentido dos lugares de memória relacionados à repressão e à resistência à ditadura militar em São Paulo e das mobilizações pela sua identificação, preservação e/ou memorialização em um contexto marcado por intensas transformações do espaço e, ao mesmo tempo, políticas públicas deficientes de preservação e afirmação das memórias relacionadas às violações ocorridas no período. Articulamos a noção de Pierre Nora às contribuições da categoria geográfica de lugar para entendê-los como pontos que condensam contraditoriamente tanto as memórias das violações e da repressão, quanto as ligadas à luta e resistência à ditadura, configurando-se como marcos de referência deste passado recente hoje em risco na metrópole. Diante disso, mapeamos os lugares inventariados pelo Memorial da Resistência de São Paulo na região metropolitana e analisamos intervenções e experiências que, mesmo pontuais, contrariam estes processos de apagamento por meio de iniciativas de memorialização nestes lugares. As homenagens anuais ao operário Santo Dias da Silva no local onde ele foi assassinado, por sua vez, permitiram aprofundar o debate sobre o problema de investigação tratando as experiências atreladas à sua memória como elos para pensar as iniciativas de memorialização tanto a partir da teoria da produção do espaço como de lugar e lugar de memória. |