Um lugar de memória para a Revolução Farroupilha: a construção do monumento a Bento Gonçalves da Silva em Porto Alegre 1934-1936

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramos, Luciano Braga
Orientador(a): Ramos, Eloisa Helena Capovilla da Luz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4529
Resumo: A pretensão deste trabalho é procurar, por meio de diferentes documentos, perceber como se deu a produção do monumento a Bento Gonçalves da Silva em Porto Alegre, em meados da década de 1930, explicando-a a partir da apropriação das memórias farroupilhas pelos historiadores e intelectuais sul-rio-grandenses. Quero perceber como foi trabalhada a (re) adaptação de uma memória sobre o gaúcho e compreender como esse fato contribuiu para a construção de um lugar de memória para a Revolução Farroupilha em Porto Alegre. Para tanto, procuro verificar o modo como se deu a formação do imaginário de brasilidade do gaúcho, alicerçado numa base de cunho regional. Parto do plano teórico e intelectual e, transitando pelas práticas políticas, chego à materialização da memória no bronze do monumento a Bento Gonçalves da Silva. O que se vê no monumento, ao fim e ao cabo, é uma memória que se perpetua e, a cada conjuntura, vem reforçando a ideia de “heroicidade” do gaúcho no ajustamento da memória coletiva fomentando, dessa forma, o imaginário coletivo sul-rio-grandense em torno da história da Revolução Farroupilha.