Vanguardas poéticas em permanência: a revalidação de Wlademir Dias Pino e Silva Freire

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ramos, Isaac Newton Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-04052012-090630/
Resumo: Esta tese apresenta um estudo comparado de poetas brasileiros de vanguarda que trabalharam, em algum momento, com a visualidade na segunda metade do século XX. São enfocados poetas do Intensivismo, realizado em Mato Grosso; Concretismo, a partir de obras fulcrais de Wlademir Dias-Pino, Augusto de Campos, Décio Pignatari, Silva Freire e Haroldo de Campos; Poema-Processo até chegar aos poemas visuais. Considera-se, neste estudo, que a historiografia literária e a crítica literária não deram o enfoque devido a todos esses autores, em face disso questiona-se o cânone centralizado. O estudo dessas vanguardas poéticas costuma ser apresentado de forma fragmentada dentro da Academia. Por isso, conjugando a poética diacrônica com a sincrônica, procurou-se discutir o posicionamento crítico a partir de suas obras e fazer uma abordagem analítica de períodos expressivos desses autores. Os diálogos poéticos se intercalam com os críticos, estes últimos, muitas vezes originam-se dos próprios poetas que realizam o exercício da metacrítica. Trata-se de um estudo, que compara, pela primeira vez, o núcleo do grupo concretista Noigandres com poetas que produziram em Mato Grosso. No bojo deste trabalho, destacam-se a revalidação de Wlademir Dias-Pino e Silva Freire como vanguardas poéticas em permanência.