Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jatene, Caio Vargas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-31082021-194420/
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Resumo: |
Análise do panorama da construção crítica da memória das ditaduras civis-militares no Cone- Sul e sistematização dos dados referentes aos lugares de memória através de sua identificação, descrição e classificação enquanto dispositivos de memória e informação, em perspectiva aderente ao campo da Ciência da Informação. O estudo se insere no paradigma social da Ciência da Informação e aborda os lugares de memória em perspectiva neodocumentalista, por meio de estudo de casos múltiplos. Para isso, foram realizados os seguintes passos: a) sistematização da literatura teórica sobre memória e lugares de memória; b) contextualização da criação de lugares de memória entre 1990 e 2019, com base na historiografia acerca das ditaduras civis-militares latino-americanas; c) catalogação e classificação segundo uma estrutura padronizada. O referencial teórico é constituído do estudo dos conceitos: a) Ditaduras Civis-Militares latino-americanas; b) Justic?a de Transic?a?o; c) Memória. A parte empírica da pesquisa foi realizada por meio de Estudo de casos múltiplos, composto de seis países do Cone-Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, tendo sido coletado um corpus composto por 82 lugares de memória. O estudo permitiu contextualizar e caracterizar esses dispositivos por meio de indicadores qualitativos. Conclui-se que a construção da memória é um trabalho permanente e, que, apesar dos obstáculos impostos, os seis países do Cone-Sul, em maior ou menor grau, implementaram medidas de Justiça de Transição, como forma de historicizar as suas memórias coletivas traumáticas, dentro de seus contextos e limitações. Contudo, a institucionalização de lugares de memória é um fenômeno recente na região, que ainda luta pela consolidação de um campo de estudos crítico sobre o tema. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para apoiar futuros estudos sobre essa temática, de modo a contribuir para a preservação e construção da memória crítica das ditaduras. |