Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bagatin, Júlia de Toledo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60137/tde-04102018-144603/
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Resumo: |
O melasma é uma das desordens pigmentativas da pele adquiridas mais comuns que afetam a face da mulher adulta e pode causar comprometimento significativo da qualidade de vida psicossocial. Apesar da grande demanda terapêutica, o tratamento do melasma continua sendo desafiador com resultados inconsistentes, constantes recidivas e frequentes relatos de efeitos adversos. Assim, substâncias ativas alternativas para o controle do melasma são de grande interesse para a área clínica. Considerando que o extrato de oliva com concentração padronizada de hidroxitirosol apresenta propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e potencial ação despigmentante por inibição da tirosinase, a enzima central envolvida na melanogênese, o mesmo apresenta grande potencial para o controle do melasma. Técnicas não invasivas de biofísica e de análise de imagem da pele, como a microscopia confocal de reflectância, são ferramentas fundamentais para a avaliação objetiva da eficácia de tratamentos em estudos clínicos e caracterização do melasma. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia do uso oral e/ou tópico do extrato de oliva padronizado em hidroxitirosol no controle do melasma por técnicas de biofísica e análise de imagem da pele. Para isso, um estudo clínico randomizado, duplo-cego e placebo controle foi realizado a partir da inclusão de 56 participantes entre 30 e 50 anos, fototipo III ou IV e melasma na região malar. As participantes foram randomizadas em quatro grupos (n=14): controle, tópico, oral e tópico e oral e receberam o tratamento diário contendo o extrato de oliva ou o placebo/veículo por 90 dias. A caracterização das estruturas morfológicas do melasma foi realizada com o microscópio confocal de reflectância. A avaliação objetiva do melasma para verificar a eficácia dos tratamentos foi realizada mensalmente por técnicas de biofísica como as medidas de luminosidade, melanina e eritema, que foram complementadas pelo índice de severidade e área do melasma modificado (mMASI). Os resultados obtidos apresentaram grande variabilidade intrínseca. Ainda, apesar de observada maior redução da pigmentação do melasma no grupo que recebeu o tratamento oral, quando comparado aos outros grupos, incluindo o grupo controle, nenhuma diferença significativa nos seguimentos avaliados foi observada. Por fim, o extrato de oliva padronizado em hidroxitirosol não é eficaz para o controle do melasma nas concentrações usadas no estudo |