Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Gerson de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-30042009-101336/
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Resumo: |
O objetivo desta tese é analisar como as táticas e estratégias empregadas pelos velhos no cotidiano instigados pelos trabalhos de contadores de história no asilo Lar Betel, em Piracicaba, e a Oficina de Memória para reconstruir a história de Campinas contribuem para pensar o sujeito no processo de comunicação no Brasil. Ao partir da história oral, a tese busca entender o significado da cultura popular em uma modernidade em crise. A proposta metodológica se sustenta em analisar o momento de ação do sujeito diante da ação da racionalidade da estrutura. Recusa-se aqui a afirmativa da morte do homem diante de um mundo padronizado. Ao partir da análise da memória subterrânea, esta pesquisa se sustenta na fundamentação teórica dos trabalhos alternativos e na contextualização da história de vida dos velhos. A contradição exibe a luta do homem no cotidiano. A lágrima, o sorriso, o silêncio, o sonho de vida ou o sonho noturno indicam a intensidade em que pulsa a vida. Em vez da morte, o velho ressignifica o sentido da vida no asilo e na cidade. A pluralidade do homem é assim construída no tempo e espaço. A lucidez vem no momento em que o testemunho oral conduz o velho ao estado de consciência do eu e da sociedade onde atua. |