As aventuras da velhice na invenção de si e do espaço: a memória como subjetividade no mundo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bessa, Isabella Valino Teixeira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192023
Resumo: Enunciando de maneira singular, procuramos desenhar a estética como instrumento do pensamento, mapeando os agenciamentos das memórias na medida em que potencializam o corpo a reorganizar-se e a reorganizar o espaço ao seu redor, agenciamentos, esses, que constroem relações vinculativas entre os espaços habitados pela velhice e as memórias que se atualizam. É neste sentido que se busca, nesta pesquisa, compreender o modo como tal corpo torna-se arquiteto de si e do mundo, por meio da seguinte questão: o agenciamento como processo de subjetivação é capaz de reconfigurar, por meio das experiências, o espaço habitado pelos indivíduos na velhice? O espaço de morar reabre a possibilidade de construir saberes pelas ferramentas do imaginário, da memória e do corpo, produzindo experimentações que apreendem o espaço, caracterizando, dessa forma, a subjetivação pelos acontecimentos que tangencia. A cartografia pode nos ajudar a compor esse mapeamento das memórias e tradução desses agenciamentos (em poesia) da velhice, conseguindo dar língua aos afectos que circulam, inventando uma nova poética, na qual o sentimento consegue comunicar. A principal questão deste trabalho está centrada no olhar sensível sobre o espaço: a proposta de uma cartografia desenhada a partir do universo das avós resgata, de modo muito particular, um olhar poético que transita entre o esquecimento e a vida.