A representação e a vivência da velhice: o lugar do trabalho e da aposentadoria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Oliveira, Maria Isabel Toscanelli Campos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28112018-115051/
Resumo: Estudo empírico indutivo, que verifica como e percebida a velhice e a aposentadoria, e os estados subjetivos que tais fatos sugerem. Realiza entrevistas semi-estruturadas com sete professoras aposentadas. A analise revela que a velhice e uma fase critica e a aposentadoria um fato traumático. As entrevistadas sentem-se marginalizadas, ressentidas pelas perdas sofridas e falam do medo, da solidão, e da ausência de perspectivas futuras. Com esses dados elabora então, um instrumento de pesquisa que aplica a uma população de 100 indivíduos, sorteados aleatoriamente e distribuídos entre 5 faixas etárias com a idade variando entre 18 e 82 anos. Constata que entre os aposentados com mais de 59 anos, ha uma redução da auto-estima e da possibilidade de realização de ação, além da dificuldade de se reorganizarem e constituirem novos valores nesta etapa da vida. Entre aqueles com menos de 59 anos, verifica a presença de conflito, através do qual o individuo expressa suas dificuldades em relação aos aspectos investigados. Sugere a realização de outros estudos para maior investigação dos fatores que possibilitem uma velhice satisfatória e assegurem uma maior integração desses indivíduos a comunidade