[pt] ALMANAQUE DA PRECARIEDADE: UMA REFLEXÃO CRIATIVA SOBRE A VELHICE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PATRICIA OSORIO BURNIER COSTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30828&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30828&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30828
Resumo: [pt] Esta dissertação propõe questionar os modos hegemônicos de se pensar a velhice, para então sugerir um objeto criativo, no caso um livro, que possibilite um novo olhar sobre o tema. Por meio de uma análise teórica do conceito da velhice, e outros relacionados a ela, como a morte, o tempo, a memória, corpo e o sujeito, compreende-se como o si mesmo é subjetivado sob a sombra de Deus do pensamento hegemônico, e como se dá a abertura para uma nova configuração do si mesmo a partir da morte de Deus, anunciada por Nietzsche. Considerando a mudança epistemológica observada na análise teórica e, apropriando-se de uma perspectiva de literatura menor, como sugerem Deleuze e Guattarri em seu ensaio – Kafka – por uma literatura menor – foi criado o livro Almanaque da precariedade. Sua intenção é produzir um ruído no cenário das narrativas, para transparecer a desterritorialização dos sujeitos nela representados, de tal forma que não apazigue o desconforto do tema, mas que proponha linhas de fuga, um modo de resistência. O formato escolhido para alcançar esse objetivo foi o de trabalhar com uma reunião de fragmentos de textos, fragmentos estes que flertem com a morte do autor em Barthes, em uma tessitura de recorte e colagem de lavra e risco da autora. Uma tentativa de acolher a pluralidade de abordagens que sofre o sujeito no processo do envelhecimento, sendo ela muitas vezes paradoxal.