Quantificação da esteatose hepática: avaliação de diferentes estratégias de medidas pela ressonância magnética nos casos de esteatose com distribuição homogênea e heterogênea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Noguerol, Eloá de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-07012016-130456/
Resumo: A esteatose hepática é caracterizada histologicamente pelo acúmulo de triglicerídeos no citoplasma dos hepatócitos. A biópsia ainda é o padrão ouro para diagnóstico e avaliação da gravidade, no entanto, é um método invasivo e sujeita a erro de amostragem. Com os avanços dos métodos diagnósticos por imagem, a RM se tornou um método bem estabelecido para detecção e quantificação da esteatose. A maneira mais simples é a obtenção do cálculo da fração de gordura pela técnica gradiente-eco desvio químico. Todavia, não há estudos demonstrando a melhor forma de medir a intensidade de sinal para esse cálculo. Em nosso estudo, através da revisão de exames de RM, avaliamos três diferentes estratégias de medidas para quantificação com amostra de conveniência com 74 exames apresentando esteatose pareados em dois grupos, esteatose homogênea (n=37) e heterogênea (n=37). No grupo de esteatose heterogênea, o uso de ROI de 1cm² para medir a intensidade de sinal na área mais alterada apresentou variações significativas na quantificação, enquanto a média de quatro ROIs de 1cm² ou a segmentação de área representativa em corte axial não apresentaram variações significativas. Na esteatose hepática homogênea, qualquer estratégia utilizada não demonstrou diferença significativa. O coeficiente de correlação intraclasse variou entre 0,96 e 0,99, com IC 95% de 0,93-0,99. Assim, a quantificação da gordura hepática por RM utilizando apenas um ROI é menos representativa, principalmente na esteatose heterogênea. Não houve diferença significativa entre a obtenção da média de 4 ROIs e a segmentação de área representativa do parênquima.