Atividade bacteriocinogênica, resistência a antibióticos e métodos rápidos para determinação da patogenicidade em Pseudomonas glycinea Coerper

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Becker, Walter Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-100847/
Resumo: A reação de hipersensibilidade em folhas de fumo, serologia e meio de tetrazolium foram testados para identificar rapidamente, isolados patogênicos de Pseudomonas glycinea. A produção de bacteriocina pelos isolados e a resistência a antibióticos também foi investigada. Tanto a reação de hipersensibilidade, quanto a serologia foram úteis para distinguir o patógeno de outras bactérias saprófitas fluorescentes. Dois tipos de colônias foram observadas quando suspensões bacterianas, provenientes de culturas estoque de Pseudomonas glycinea, foram cultivadas em meio de tetrazolium: um tipo apresentou colônia inteiramente vermelha, circular, com bordo branco estreito e diâmetro de 1 ,5 mm a 2, 0 mm (tipo I) e outro, colônia com centro rosa a vermelho, circular, com bordo branco largo e diâmetro de 1,0 mm a 2,0 mm (tipo II); culturas derivadas do primeiro tipo foram fracamente patogênicas enquanto aquelas do segundo tipo foram altamente patogênicas no cultivar Santana. Dentre os 13 isolados de Pseudomonas glyainea, cinco foram produtores de bacteriocinas, não havendo, entretanto, relação entre a produção desta substância e reação serológica dos isolados. A sensibilidade a antibióticos dos isolados estimada pela máxima concentração não inibitória (MCNI) foi: 4,0 - 8,0 μg/ml para Kasugamicina ; 0,16 - 0,32 μg/ml para Estreptomicina e Tetraciclina e, 0,02 - 0,04 μg/ml para Terramicina. Mutantes resistentes a Estreptomicina (250 - 500 μg/ml MCNI) obtidos “in vitro” foram afetados na patogenicidade, mas não em sua capacidade bacteriocinogênica.