Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Borges, Isabela Bruna Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-14112019-165317/
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Resumo: |
Objetivo: O uso de drogas hipolipemiantes, como as estatinas, no tratamento da dislipidemia em pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas (MAS) é comprometido pela baixa qualidade das evidências de relatos de casos e por um estudo retrospectivo. Portanto, avaliamos em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, o impacto da atorvastatina em pacientes com MAS na mialgia e outros efeitos colaterais, perfil lipídico e status da doença. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, controlado, no qual 24 pacientes com MAS e dislipidemia foram avaliados entre 2017 e 2019. Os pacientes foram randomizados (2:1) em dois grupos: atorvastatina e placebo. Todos os pacientes foram avaliados no início e na 12ª semana para os seguintes parâmetros do International Myositis Assessment & Clinical Studies Groups (IMACS). Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 49,0±10,0 anos, sendo 75% do sexo feminino, com mediano de tempo de doença de 5,5 (3,3-11,8) anos. Todos os pacientes apresentavam os valores de IMACS próximos da normalidade. No início do estudo, os dados demográficos, status das doenças, esquema terapêutico, comorbidades cardiovasculares e seus fatores de risco foram comparáveis entre os grupos atorvastatina e placebo (P > 0,05). Após 12 semanas de seguimento, ao comparar o grupo atorvastatina com placebo, foi observada uma redução dos níveis de LDL-colesterol: 95,5 (79,3-134,5) vs. 135,0 (123,0-174,6) mg/dL, respectivamente, P=0,011. Em relação às outras variáveis avaliadas, não houve diferença estatística (P > 0,05). Durante o estudo, não houve intercorrências clínicas relevantes. Conclusões: O uso da atorvastatina foi seguro e eficaz nos pacientes estáveis com MAS e com dislipidemia. Estudos adicionais, com casuística maior e pacientes com diferentes níveis de atividade de doença, são necessários para corroborar com os dados do presente estudo |