Efeitos do treinamento de força acompanhado de oclusão vascular em pacientes com polimiosite e dermatomiosite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ordones, Melina Andrade Mattar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-04112016-161651/
Resumo: INTRODUÇÃO: Polimiosite (PM) e Dermatomiosite (DM) são miopatias inflamatórias que se caracterizam por fraqueza, atrofia e disfunção muscular, levando a perda de capacidade funcional e de qualidade de vida. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar se um treino de força com oclusão vascular (TF-OV) de baixa intensidade é seguro e efetivo em melhorar a força, a massa e a função muscular, além da qualidade de vida destes pacientes. MÉTODOS: Treze pacientes com PM ou DM estáveis foram submetidos a um TF-OV parcial e baixa intensidade (30% de 1RM) duas vezes por semana, por 12 semanas. Foram avaliados então as enzimas musculares, a força, a massa e a função muscular, além da qualidade de vida e as limitações para atividades diárias antes e após o protocolo de treinamento. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram um aumento da força muscular do leg-press (19,6%, p < 0,001) e do leg-extension (25,2% p < 0,001), além de aumento da massa muscular avaliada pela área de secção transversa do quadríceps (4,57%, p =0,01). Nos testes funcionais, houve melhora do desempenho nos testes timed-stands (15,1%, p < 0,001) e timed-up-and-go (-4,5%, p=0,002). Foi observado melhora dos escores do HAQ e de todos os componentes do SF-36, além de queda significativa do VAS do médico e do paciente (p < 0,05), enquanto que as enzimas musculares permaneceram estáveis (p > 0,05). Por fim, nenhum evento adverso foi relatado. CONCLUSÃO: O TF-OV de baixa intensidade foi seguro e efetivo em melhorar a força, a massa e a função muscular, além da qualidade de vida dos pacientes com PM e DM estáveis