Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Sara Tamiris Cirilo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-16032021-101416/
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Resumo: |
O comportamento de escolha é entendido como a seleção de uma entre duas ou mais alternativas disponíveis, sendo controlado por múltiplas variáveis (ambientais e/ou biológicas). O objetivo desta tese foi verificar se o comportamento de escolha pode ser influenciado por variáveis biológicas - o sexo e fases do ciclo reprodutivo (gestação e lactação) - e pela privação alimentar/nutricional. Para isso foram propostos dois estudos. O Estudo 1 teve como objetivo investigar se o ponto de indiferença (IP) em uma tarefa de escolha entre alternativas probabilísticas varia em função da passagem do tempo e da fase do ciclo reprodutivo de fêmeas Wistar, em comparação com machos. Cinco machos, seis fêmeas controles e seis fêmeas experimentaisforam expostos a um procedimento de escolha cujas alternativas (duas) variavam em relação ao número de pelotas de alimento e em sua probabilidade de entrega, determinada pelo IP. A alternativa probabilística disponibilizava três pelotas de ração, e a probabilidade de obtenção de alimento era ajustada ao longo das tentativas; a outra alternativa disponibilizava duas pelotas com 100% de probabilidade de obter o reforço. Depois de estabelecido o IP as fêmeas experimentais passaram pela gestação e lactação. Não foram encontradas diferenças significativas no ponto de indiferença entre os grupos, nem entre as fases do ciclo reprodutivo. Em condições ideais de alimentação, machos e fêmeas mantiveram o mesmo ponto de indiferença (cerca de 50%) entre as alternativas ao longo do tempo. A gestação e a lactação parecem não influenciar a propensão ou aversão ao risco na escolha dos animais em condições ideais de alimentação. O objetivo do Estudo 2 foi investigar se o IP em uma tarefa de escolha probabilística varia ao longo das fases do ciclo reprodutivo de fêmeas Wistar submetidas a um procedimento de privação alimentar, comparadas com fêmeas controle. Seis fêmeas controles e oito fêmeas experimentais (mantidas a 75% do peso ad libitum) foram expostas a um procedimento de escolha com duas alternativas que variavam em relação ao número de pelotas de alimento e em sua probabilidade de entrega, determinada pelo IP. O mesmo procedimento experimental do Estudo 1 foi realizado no Estudo 2. Parte das fêmeas do grupo experimental não engravidou. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em relação ao IP, nem em relação às fases do ciclo reprodutivos e nem em relação à condição de privação alimentar. Tanto as fêmeas controle quanto as fêmeas do grupo experimental mantiveram o mesmo ponto de indiferença (cerca de 50%) entre as alternativas ao longo do tempo. A gestação e a lactação parecem não influenciar a propensão ou aversão ao risco na escolha dos animais, mesmo quando as condições de alimentação não eram ideais. |