Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pederzoli, Aquinoã Abigail |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-05102017-163346/
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Resumo: |
O presente texto consiste em uma apresentação de reflexões acerca da problemática da utilização ora do aspecto substancializante do gênero ora da identidade de gênero como critério para discernir e decidir as práticas parentais. Tomando a experiência trans como recorte empírico, desenvolverei uma reflexão sobre como o gênero se articula com o desempenho parental, dentro de um contexto de legitimação social e política. A ideia central do texto é problematizar as parentalidades trans em sua relação com o gênero, analisando as concepções de paternidade e maternidade que perpassam a experiência gestacional. Teoricamente, de um lado, pretendemos discutir a possibilidade da parentalidade ser um ato performativo, utilizando a teoria de performatividade de Butler e fazendo aproximações das discussões sobre funções materna e paterna propostas por Lacan. De outro lado, utilizaremos os conceitos de performatividade e paródia como uma proposta que escapa ao discurso heteronormativo. Para tanto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com homens trans. O fenômeno trans joga com a produção e recriação de novas relações sociais. Torna-se possível reinventar as relações de gênero dentro de um domínio heterossexual, fazendo-nos questionar a binariedade a que o sistema sexo/gênero está submetido, porém a parentalidade é ainda reconhecida por uma assimetria de gênero: o pai e a mãe |