Apego materno-fetal e percepção dos vínculos parentais de gestantes da cidade de Pelotas/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ROSA, Kathreim Macedo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/804
Resumo: Introdução: O vínculo parental caracteriza-se pela percepção de cuidado e de proteção recebido pelas figuras parentais ao longo do desenvolvimento humano. Durante o período gestacional, o vínculo da futura mãe com o feto é percebido pela intensidade com que a mulher manifesta comportamentos e sentimentos por ele, chamado de apego materno-fetal (AMF). Neste sentido, a literatura indica que há uma associação positiva significativa entre o AMF e a percepção das gestantes sobre o vínculo estabelecido com seus pais. Esta relação, por sua vez, pode afetar significativamente a relação maternoinfantil. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o apego materno-fetal (AMF) e a percepção do vínculo parental de gestantes da cidade de Pelotas/RS. Métodos: Estudo de coorte com 839 mulheres com até 24 semanas de gestação no momento da captação da amostra. Após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as gestantes responderam ao Parental Bonding Instrument (PBI) para investigar a percepção do vínculo parental. Depois de 60 dias, uma nova avaliação foi realizada para avaliar a intensidade do vínculo entre a mãe e o feto através da Escala de Apego materno-fetal (EAMF). A análise univariada foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0 por meio de frequências simples e relativas, média e desvio padrão, a análise bivariada por ANOVA e correlação de Pearson e a análise multivariada por regressão linear. Resultados: Os principais resultados mostraram que as gestantes que estavam no primeiro trimestre gestacional (p<0,001), que não moravam com companheiro (p=0,018) e não tinham apoio social do pai do bebê (p=0,014) apresentaram escores significativamente mais baixos na EAMF. Já o vínculo parental não se manteve associado ao AMF (p>0,05). Conclusões: Este estudo mostrou a importância do papel paterno em apoiar e estar presente neste importante período para a mulher, e sua influência nos sentimentos e comportamentos de maior afeto, cuidado e preocupação com o bebê.