Mal-estar na maternidade: do infanticídio à função materna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Iaconelli, Vera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-07052013-102844/
Resumo: A partir do atendimento de um caso de tentativa de infanticídio, buscou-se discutir algumas das condições para a construção da função materna. Entre as possíveis formas de se abordar um caso em pesquisa, optou-se pela construção de caso, privilegiando um olhar que parte da clínica, na qual entendemos fundar-se a descoberta psicanalítica em sua vocação de retroalimentar a teoria. Foram privilegiados três eixos: a experiência corporal, o lugar do sujeito e o laço social. Para tal, trabalharam-se estes aspectos: o percurso histórico antecedente ao que se entende hoje por maternidade, incluindo-se a psicanálise no seu início, os diferentes discursos sobre o corpo que desembocam no discurso médico, conforme proposto por Clavreul, e as questões do laço social na constituição da função materna, a partir do conceito de contrato narcisista de Piera Aulagnier. Dessa forma, pôde-se apontar como a função materna é atravessada pela lógica dessubjetivante da contemporaneidade e, ao mesmo tempo, reafirma-se a escuta do sujeito como condição para a superação dos impasses da atualidade